Uma das principais contestações ao crescimento econômico baseado na produção e exportação de commodities é que se exportam produtos com baixo valor agregado.
E que para promover e sustentar o crescimento econômico o mais conveniente é agregar mais valor aos produtos naturais.
Por que exportar soja em grão e não óleo de soja, cuja tonelada vale muito mais? Por que exportar milho em grão e não salgadinhos de milho?
Por que exportar o café em grão e não as cápsulas de café do tipo Nespresso?
Um dos questionamentos foi feito em relação às frutas. O Brasil é hoje um grande produtor de algumas espécies de frutas, como a laranja, o melão, melancia, mamão, banana e outros.
Por que exportar a fruta "in natura" e não a compota da mesma fruta. Ou em calda?
Alega-se a industrialização duplica ou triplica o valor. O que envolve um equivoco, motivada pela percepção da diferença de valores entre o produto natural e o industrializado.
O que gera o acréscimo de valor não é o beneficiamento ou a industrialização, mas a incorporação da marca e de toda o marketing e comercialização do produto de marca.
Ou seja, o que agrega valor ao procuto natural é o serviço, muito mais que a transformação industrial.
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