Lulismo (4) - Ascensão social

O trabalhado quer oportunidade de trabalho. Muitos querem o trabalho com carteira. Outros aceitam o trabalho por conta própria, mesmo que com maiores riscos e sem garantia de continuidade. 

O trabalho com carteira é ainda um passaporte para conseguir crédito para compra de bens duráveis. O que é uma das bases do lulismo.

A geração de empregos com carteira depende da decisão do empregador, ou seja, do adversário potencial. Enquanto o trabalhador não está contratado pelo patrão, pelo empresário capitalista, não existe confronto. 

O patrão sabe disso e a maior parte não está disposta a correr o risco certo de confronto depois de contratado o trabalhador. Prefere a terceirização, para ter um empregador intermediário ou investir em automação, para substituir o trabalho humano.

Essa condição gera um dilema para os partidos de esquerda. Tem que buscar uma convivência com o "mercado" com os que poderão empregar os trabalhadores, como empregados celetistas. Mas ao defender direitos que os empregadores não aceitam restinge os níveis de contratação.

Essa situação foi agravada pela globalização, agora mais próxima do trabalhador brasileiro com a latinização do mercado. Mais especificamente com a paraguaização da indústria.

Não basta aos partidos de esquerda fazer discursos a favor da retomada do crescimento, do desenvolvimento, da geração de empregos, sem propostas de medidas concretas e pontuais.

O trabalhador desempregado ou desocupado quer saber que as propostas do partido vai geram maior volume de oportunidades de trabalho.

O patrão diz que com a insegurança econômica da antiga legislação trabalhista vai conter as novas contratações, mesmo que tenha aumento de encomendas. Alega que não tem segurança econômica sobre o quanto vai custar o empregado, em função das contestações posteriores à contratação e, principalmente, após as demissões.

Com as mudanças na legislação trabalhista, haveria maior segurança econômica, mas não a jurídica. Os empresários não confiam no que a Justiça do Trabalho irá decidir.

Mantidas as normas anteriores, seja por decisões judiciais ou revogação da reforma trabalhista, como prega Lula e os demais partidos de esquerda, o patrão irá gerar menos oportunidades de trabalho. 

Mesmo consolidadas as alterações da legislação trabalhista, a partir da aprovação ou rejeição da Medida Provisória e das decisões judiciais, formando jurisprudência não há garantia de que os patrões vão empregar mais.

O foco dos partidos de esquerda é a defesa dos direitos de cerca de 50 milhões de trabalhadores, em regime celetista ou estatutário. Mas há 40 milhões de trabalhadores por conta própria fora desses regimes.

O problema maior está em cerca de 13 milhões de desocupados.

Se por volta do inicio do segundo semestre, grande parte desses desocupados estiverem ocupados, mesmo em trabalho por conta própria, em condições caracterizados pelos partidos de esquerda e lideranças intelectuais esquerdistas discursarem que se trata de trabalhos precários, esses trabalhadores estarão satisfeitos. O que eles querem, neste momento, é trabalho e renda.

Se os partidos de esquerda insistirem no foco da legislação trabalhista poderão ter o apoio dos empregados formais que tende a ser menos que 50% da força de trabalho. E poderão não ter a adesão dos trabalhadores por conta própria.

Do ponto de vista eleitoral, o mundo do trabalho, ameaçado pela "precarização das relações de trabalho" e pela tecnologia será um discurso mais importante do que o da desigualdade e da ampliação da tributação dos mais ricos.

Não basta criar mais oportunidades de trabalho. Os trabalhadores querem que o Estado lhe ofereça condições de formação e qualificação para poder concorrer competitivamente pelas vagas.

Essa geração de oportunidades foi um dos pilares do lulismo, implantado por Fernando Haddad, quando Ministro da Educação, continuado por Dilma e contingenciado por Temer.

Ampliação das oportunidades de estudo para os mais pobres, mediante FIES, quotas e outros mecanismos deverão fazer parte da agenda dos partidos de esquerda.

O equacionamento do mundo do trabalho deverá ser o principal item da refundação dos partidos de esquerda.

























Quer oportunidade de trabalho, sendo que alguns querem o trabalho com carteira. Outros aceitam o trabalho por conta própria, mesmo que com maiores riscos e garantia de continuidade. 

O trabalho com carteira é ainda um passaporte para conseguir crédito para compra de bens duráveis. O que é uma das bases do lulismo.

A geração de empregos com carteira depende da decisão do empregador, ou seja, do adversário potencial. Enquanto o trabalhador não está contratado pelo patrão, pelo empresário capitalista, não existe confronto. 

O patrão sabe disso e a maior parte não está disposta a correr o risco certo de confronto depois de contratado o trabalhador. Prefere a terceirização, para ter um empregador intermediário ou investir em automação, para substituir o trabalho humano.

Essa condição gera um dilema para os partidos de esquerda. Tem que buscar uma convivência com o "mercado" com os que poderão empregar os trabalhadores, como empregados celetistas. Mas ao defender direitos que os empregadores não aceitam restinge os níveis de contratação.

Essa situação foi agravada pela globalização, agora mais próxima do trabalhador brasileiro com a latinização do mercado. Mais especificamente com a paraguaização da indústria.

Não basta aos partidos de esquerda fazer discursos a favor da retomada do crescimento, do desenvolvimento, da geração de empregos, sem propostas de medidas concretas e pontuais.

O trabalhador desempregado ou desocupado quer saber que as propostas do partido vai geram maior volume de oportunidades de trabalho.

O patrão diz que com a insegurança econômica da antiga legislação trabalhista vai conter as novas contratações, mesmo que tenha aumento de encomendas. Alega que não tem segurança econômica sobre o quanto vai custar o empregado, em função das contestações posteriores à contratação e, principalmente, após as demissões.

Com as mudanças na legislação trabalhista, haveria maior segurança econômica, mas não a jurídica. Os empresários não confiam no que a Justiça do Trabalho irá decidir.

Mantidas as normas anteriores, seja por decisões judiciais ou revogação da reforma trabalhista, como prega Lula e os demais partidos de esquerda, o patrão irá gerar menos oportunidades de trabalho. 

Mesmo consolidadas as alterações da legislação trabalhista, a partir da aprovação ou rejeição da Medida Provisória e das decisões judiciais, formando jurisprudência não há garantia de que os patrões vão empregar mais.

O foco dos partidos de esquerda é a defesa dos direitos de cerca de 50 milhões de trabalhadores, em regime celetista ou estatutario. Masdi há 40 milhões de trabalhadores por conta própria fora desses regimes.

O problema maior está em cerca de 13 milhões de desocupados.

Se por volta do inicio do segundo semestre, grande parte desses desocupados estiverem ocupados, mesmo em trabalho por conta própria, em condições caracterizados pelos partidos de esquerda e lideranças intelectuais esquerdistas discursarem que se trata de trabalhos precários, esses trabalhadores estarão satisfeitos. O que eles querem, neste momento, é trabalho e renda.

Se os partidos de esquerda insistirem no foco da legislação trabalhista poderão ter o apoio dos empregados formais que tende a ser menos que 50% da força de trabalho. E poderão não ter a adesão dos trabalhadores por conta própria.

Do ponto de vista eleitoral, o mundo do trabalho, ameaçado pela "precarização das relações de trabalho" e pela tecnologia será um discurso mais importante do que o da desigualdade e da ampliação da tributação dos mais ricos.

Não basta criar mais oportunidades de trabalho. Os trabalhadores querem que o Estado lhe ofereça condições de formação e qualificação para poder concorrer competitivamente pelas vagas.im

Essa geração de oportunidades foi um dos pilares do lulismo, implantado por Fernando Haddad, quando Ministro da Educação, continuado por Dilma e contingenciado por Temer.

Ampliação das oportunidades de estudo para os mais pobres, mediante FIES, quotas e outros mecanismos deverão fazer parte da agenda dos partidos de esquerda.
ci
O equacionamento do mundo do trabalho deverá ser o principal item da refundação dos partidos de esquerda.









Quer oportunidade de trabalho, sendo que alguns querem o trabalho com carteira. Outros aceitam o trabalho por conta própria, mesmo que com maiores riscos e garantia de continuidade. 

O trabalho com carteira é ainda um passaporte para conseguir crédito para compra de bens duráveis. O que é uma das bases do lulismo.

A geração de empregos com carteira depende da decisão do empregador, ou seja, do adversário potencial. Enquanto o trabalhador não está contratado pelo patrão, pelo empresário capitalista, não existe confronto. 

O patrão sabe disso e a maior parte não está disposta a correr o risco certo de confronto depois de contratado o trabalhador. Prefere a terceirização, para ter um empregador intermediário ou investir em automação, para substituir o trabalho humano.

Essa condição gera um dilema para os partidos de esquerda. Tem que buscar uma convivência com o "mercado" com os que poderão empregar os trabalhadores, como empregados celetistas. Mas ao defender direitos que os empregadores não aceitam restinge os níveis de contratação.

Essa situação foi agravada pela globalização, agora mais próxima do trabalhador brasileiro com a latinização do mercado. Mais especificamente com a paraguaização da indústria.

Não basta aos partidos de esquerda fazer discursos a favor da retomada do crescimento, do desenvolvimento, da geração de empregos, sem propostas de medidas concretas e pontuais.

O trabalhador desempregado ou desocupado quer saber que as propostas do partido vai geram maior volume de oportunidades de trabalho.

O patrão diz que com a insegurança econômica da antiga legislação trabalhista vai conter as novas contratações, mesmo que tenha aumento de encomendas. Alega que não tem segurança econômica sobre o quanto vai custar o empregado, em função das contestações posteriores à contratação e, principalmente, após as demissões.

Com as mudanças na legislação trabalhista, haveria maior segurança econômica, mas não a jurídica. Os empresários não confiam no que a Justiça do Trabalho irá decidir.

Mantidas as normas anteriores, seja por decisões judiciais ou revogação da reforma trabalhista, como prega Lula e os demais partidos de esquerda, o patrão irá gerar menos oportunidades de trabalho. 

Mesmo consolidadas as alterações da legislação trabalhista, a partir da aprovação ou rejeição da Medida Provisória e das decisões judiciais, formando jurisprudência não há garantia de que os patrões vão empregar mais.

O foco dos partidos de esquerda é a defesa dos direitos de cerca de 50 milhões de trabalhadores, em regime celetista ou estatutario. Masdi há 40 milhões de trabalhadores por conta própria fora desses regimes.

O problema maior está em cerca de 13 milhões de desocupados.

Se por volta do inicio do segundo semestre, grande parte desses desocupados estiverem ocupados, mesmo em trabalho por conta própria, em condições caracterizados pelos partidos de esquerda e lideranças intelectuais esquerdistas discursarem que se trata de trabalhos precários, esses trabalhadores estarão satisfeitos. O que eles querem, neste momento, é trabalho e renda.

Se os partidos de esquerda insistirem no foco da legislação trabalhista poderão ter o apoio dos empregados formais que tende a ser menos que 50% da força de trabalho. E poderão não ter a adesão dos trabalhadores por conta própria.

Do ponto de vista eleitoral, o mundo do trabalho, ameaçado pela "precarização das relações de trabalho" e pela tecnologia será um discurso mais importante do que o da desigualdade e da ampliação da tributação dos mais ricos.

Não basta criar mais oportunidades de trabalho. Os trabalhadores querem que o Estado lhe ofereça condições de formação e qualificação para poder concorrer competitivamente pelas vagas.im

Essa geração de oportunidades foi um dos pilares do lulismo, implantado por Fernando Haddad, quando Ministro da Educação, continuado por Dilma e contingenciado por Temer.

Ampliação das oportunidades de estudo para os mais pobres, mediante FIES, quotas e outros mecanismos deverão fazer parte da agenda dos partidos de esquerda.
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O equacionamento do mundo do trabalho deverá ser o principal item da refundação dos partidos de esquerda.











































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