O informante

A divulgação do material das delações dos dirigentes da JBF, evidenciam cada vez mais que o informante do colunista da Globo foi o próprio Joesley Batista, não tendo ocorrido vazamento seletivo, seja na PGR como no STF. 
Ele contou ao colunista o que ele achava ter dito na conversa clandestina com Temer. Como já não estaria mais com a fita, contou de memória misturando o que havia contado nos depoimentos e naquela conversa. Afirmando que Temer anuiu com a continuidade de mesada a Eduardo Cunha e Lúcio Funaro.
E foi isso que o colunista divulgou, dando origem a mais uma grave crise política. E a JBF faturou especulando na bolsa. Mais um "golpe de mestre" do maior espertalhão que o Brasil jamais conheceu.
A teoria da conspiração diz ainda que houve um conluio entre Janot e Fachin, para derrubar o Presidente Temer. Só isso explica o prêmio dado ao delator. Afinal o que ele ofereceu aos dois foi o melhor e o maior dos pratos: um Presidente da República em exercício, pego em ato de corrupção. E cobrou um preço muito alto: imunidade total e uma multa insignificante diante do volume dos seus negócios.

Só faltou entrar em programa de proteção a testemunhas, mudando de país e adotando nova identidade. 

Se ele pediu e lhe foi concedida autorização para mudar do Brasil, porque estava sofrendo ameaças de morte, o processo natural seria entrar naquele programa de proteção a testemunhas, com comunicação à polícia do pais que o recebesse. Com ameaça de morte não estaria almoçando tranquilamente em conhecido restaurante de Nova York, onde muito brasileiro também comem lá. 

Um magnífico contra-golpe daqueles que acham que Temer deu um golpe. Tudo aético e até ilegal.

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