O PMDB vai ser destroçado nas eleições parlamentares de 2018. Como foi o PT em 2016.
Nem a permanência de Temer na Presidência, a aprovação das reformas e a recuperação da economia serão suficientes para evitar o desastre.
O que está em jogo, no momento, é se o desastre será maior ou menor. Nessa questão está a manutenção ou não do apoio dos demais partidos à sua permanência no poder.
A esta altura dos acontecimentos, ninguém quer ter a sua imagem ligada a um Presidente, sabidamente corrupto. Que, por um bobo descuido, abriu a sua caixa de Pandora, bem guardada hà mais de 40 anos.
O que ainda o mantém no Poder é a conveniência de aprovar as reformas, manter a política monetária e - supostamente - promover a retomada do crescimento econômico.
A cada dia que passa, fica evidente que a economia seguirá a sua rota de recuperação, infensa à crise política. Irá enfraquecer as suas posições de defesa, a sua resistência. A economia não depende dele, nem do seu eventual sucessor. Quem quer que seja, terá pouca influência sobre os rumos da economia. Até mesmo a renitente inflação segue em baixa, não obstante alguns movimentos especulativos.
O Brasil não inova, nesse sentido. O mesmo ocorreu na Itália, com a Operação Mãos Limpas, a reação dos políticos, a eleição de Berlusconi e enfraquecimento político. A economia italiana resistiu a todos os trancos.
Michel Temer acabará preso, a menos de um indulto, juntamente com outros tantos companheiros. A incógnita é quando?
Já o PMDB que conta hoje com a maior bancada dentro da Câmara, poderá voltar à mesma, em 2019 como um partido nanico. Ainda conseguirá manter um grupo de deputados, que tem forte base local. Mas mesmo esses, dificilmente resistirão a 2022. 2018 será a prévia de uma renovação que deverá ocorrer ou se completar em 2022.
(cont)
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