Investimentos da Petrobras


Na apresentação do seu Plano Estratégico para o período
2017-2021 a nova direção de Petrobras promoveu mais
uma redução na sua previsão de investimentos.

A Petrobras divulgou nesta terça-feira seu plano de Negócios e Gestão para o período de
2017-2021. A petroleira anunciou investimentos da ordem de US$ 74,1 bilhões para o
período, o que representou um recuo de 25% quando comparado ao volume observado na
última revisão do plano, anunciada em janeiro de 2016, que totalizou US$ 98,4 bilhões.
Somente os investimentos em 2017 devem totalizar US$ 19,2 bilhões, informou a empresa.

Os investimentos em exploração e produção no período devem somar US$ 60,6 bilhões,
sendo 76% para desenvolvimento da produção, 11% para exploração e 13% para suporte
operacional.

Em sua revisão de plano de negócios, a primeira anunciada na gestão de Pedro Parente na
presidência, a empresa informou ainda que a intenção é reduzir a alavancagem, medida pela
relação entre a dívida líquida e o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda),
de 5,3 vezes em 2015 para 2,5 vezes em 2018.

(valor econômico on line)

A Petrobras adota uma posição cautelosa
em relação às turbulências do cenário
internacional e abandona a prioridade de
obtenção da autossuficiência, paa focar a
redução da alavancagem financeira.

Disso resulta uma redução dos
investimentos para os próximos cinco
anos, o que deverá implicar numa
contenção do crescimento da produção,
embora mantenha metas elevadas.

Não obstante a redução, a Petrobras
deverá continuar sendo, nos próximos
anos, a empresa estatal, com o maior
volume de investimentos.
 
Uma das razões para concentração dos
investimentos no “up stream” estaria na
compensação do declínio da produção dos
campos da bacia de Campos
A contenção dos investimentos em down
stream (refino e outros processamentos)
também caracteriza uma mudança de
estratégia.
A prioridade não é mais a autonomia
nacional, mas do equilíbrio econômico e
financeiro.
A Petrobras não será um braço da política
governamental, mas será conduzida
eminentemente pelos critérios empresariais.

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