Novo ano, novas coisas

Inicio de ano é sempre de esperanças e de muitas crenças mágicas: 2017 será melhor. Assim desejo a todos os leitores. 
No campo político 2017 será mera continuidade de 2016. Com mudanças nas cadeiras, ou de cadeias. Com Temer governando com o Congresso, dentro das mesmas tradicionais e condenadas práticas, mas obtendo resultados. Irá aprovar todas as reformas, com ajustes e concessões. Não se firmará, balançando na pinguela, mas sem cair inteiramente.

As mudanças importantes ocorrerão na economia, com os macroeconomistas que dominam o pensamento econômico nacional - apesar dos seus sucessivos erros - surpreendidos com uma melhoria do PIB acima das suas previsões macroeconométricas. Será puxado pelo agronegócio e por Trump. 

A retomada da economia não dependerá da macroeconomia, que é mera construção teórica. Dependerá da microeconomia e dos acertos e erros dos empresários privados na sua gestão. O marketing será mais importante do que as finanças. 

Os que acertarem na percepção das mudanças e atender às novas demandas vão se dar bem. Os que persistirem nos mesmos erros, vão sair do mercado, deixando rastros de destruição. 

A macroeconomia irá melhor ou pior, dependendo da predominância dos grupos acima. 


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