Se esses eleitores localizados, onde o candidato pode alcançá-los presencialmente, mantiverem fidelidade, o número de vagas efetivo para eventual renovação, cairia para cerca de metade das vagas: entre 4 e 6. Ou seja, entre 40 e 60%.
Qualquer movimentação pela renovação do Congresso não pode ficar limitado à apresentação de novatos, para uma suposta ocupação de espaço vazio. O espaço está parcialmente tomado e é preciso retirar, afastar os veteranos, alguns instalados hà muitos anos, com sucessivas reeleições para a Câmara dos Deputados.
Aqueles que tem alta concentração de votos no seu "distrito" os tem, pela defesa dos interesses locais e, complementarmente, os estaduais. Isso porque seria a visão predominante do eleitor. Ele não teria a visão de que o deputado federal, tem como atribuição principal a discussão, a legislação sobre questões nacionais e não locais.
Em que medida novatos que se disponham a concorrer à Câmara Federal (ou em termos corretos, mas feio: deputação federal), com posicionamentos nacionais terão condições de concorrer com os candidatos com promessas de atendimentos específicos do eleitorado local?
O melhor atendimento pelos serviços de saúde é uma reivindicação generalizada e prioritária da população, isto é, do eleitorado.
O que pesará mais para o eleitor: promessa de instalação de um novo posto de saúde, ou mudanças e aperfeiçoamentos na regulação do SUS, em âmbito nacional?
As propostas de reformas estruturais, ainda que parciais, levaram o Congresso a ter que se definir em relação à reforma fiscal (EC do teto de gastos), reforma trabalhista, incluindo a terceirização, reforma previdenciária, etc.
Até que ponto, as posições dos deputados federais atuais afetarão a decisão dos seus eleitores? E quais serão as posições e propostas dos novatos?
Quais serão os pontos principais da agenda dos novatos, para sensibilizar os eleitores?
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