O desenrolar da apreciação da Reforma Trabalhista confirma a suspeita de que não foi descuido, mas intencional a derrota na Comissão de Assuntos Sociais.
Se o objetivo do Governo é não retardar demais a aprovação da Reforma Trabalhista que dá como certo em plenário, não lhe interessa deixar a oposição agir para travar o máximo possível a tramitação.
Como tentou e conseguiu parcialmente ontem na Comissão de Constituição e Justiça.
Havia uma questão de tempo, com a possibilidade de haver o recesso parlamentar. Isso já foi superado.
A oposição no Senado, liderado pelo Senador Lindbergh já anunciou publicamente que o objetivo é retardar o processo, uma vez que considera improvável derrotar em plenário, com a manutenção de Temer como Presidente. O atraso seria dentro da perspectiva de queda do Presidente.
Tudo está ocorrendo dentro do previsto. Incluindo as acusações mútuas entre PMDB e PSDB, retaliação ao Senador Hélio José, tumultuação da sessão pela oposição, etc. etc.
Mas há outras perguntas que se não foram respondidas, nem foram feitas?
Por que Marta Teresa não votou? Porque deixaram Sérgio Petecão faltar, sabendo que o seu suplente era declaradamente contra? Por que deixaram Eduardo Amorim votar, sem a sua substituição pela liderança do partido, sabendo que ele votaria contra?
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