Empregabilidade para a economia 4.0

O perfil de empregos na economia 4.0 deverá muito diverso do atual, ainda baseada na indústria 2.0, ou seja, nas indústrias baseadas na linha de produção fordista, com pequeno grau de automação. 
O perfil de emprego dos profissionais de nível universitário e altamente especializado está mais claro. Já o perfil dos operários não é tão evidente.
Uma das grandes novidades é a internet das coisas, em que bens materiais se comunicariam entre si, sem a intervenção humana direta. Ainda que sejam sempre precedidas por programação humana. 
As "coisas" precisarão ser fabricadas, com componentes que façam a interação com outras "coisas". Serão as mesmas "coisas" que existem hoje, ou seriam novas? Quem irá construí-las? Serão industrializados na forma tradicional? 
Quantos operários serão necessários e com que qualificação. 

As coisas e os sistemas precisarão de manutenção. Quais serão as capacitações dos técnicos e auxiliares em manutenção?

A ampla ampliação do comércio virtual, em âmbito mundial, tende a substituir o trabalhador na loja pelo trabalhador na programação e atualização dos sítios de comercialização, nas compras, nas reposições dos estoques e no despacho das mercadorias. Por mais automatizado que sejam os processos não dispensarão a participação humana.  Ou até essa será substituída por robôs? 

O trabalhador que trabalha numa empresa de comércio virtual, como o Mercado Livre ou o Alibaba, é um comerciário? A que sindicatos deverá estar filiado? E se fica no exterior, quais são as condições que devem ser exigidas pelo consumidor brasileiro e pelo Governo Brasileiro? 

Os donos dos sítios de comércio virtual precisam comprovar que os seus trabalhadores e os produtos que comercializam não são oriundos de trabalho infantil ou de similar à escravidão?

Qual é a capacitação que ele precisa ter? Como deverá ser treinado?  

Nas atividades de serviços estão os principais trabalhos e empregos da economia 4.0. Quais são e em que volumes?

Já nos referimos aos serviços de manutenção. Mas o que mais?


 

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