E agora Dilma José?

A sociedade brasileira, apoiada pelos "analistas" econômicos esperam que com o rebaixamento da nota do Brasil junto à S&P o Governo "tome jeito" e promova os ajustes necessários, cortando despesas públicas.
Mas a reação de Dilma e dos seus acólitos petistas poderá ser o oposto: "perdido por cem, perdido por mil".
Perdida a nota de "bom pagador", missão principal atribuída a Joaquim Levy, ele pode ser dispensado. Assumirá o comando da economia o Guido Mantega II, que responde pelo nome de Nelson Barbosa.
A estratégia já é conhecida. Usar os gastos públicos para tentar animar a economia. "Afrouxar o arrocho fiscal". Os banqueiros e os investidores não gostam. Os industriais e os construtores gostam. Dilma irá buscar reforçar o apoio deles para anunciar a Etapa III do Minha Casa, Minha Vida. E tirará do "freezer" do Planalto outras medidas congeladas para evitar o inevitável, que acabou ocorrendo.

Vai buscar ainda o apoio dos sindicatos, acenando com a retomada imediata dos empregos. Ainda que com medidas que ela considera necessárias e corretas. E que o mercado irá considerar como artificiais e não sustentadas.

Estava ficando claro que as hostes petistas pressionavam por uma mudança na política econômica e que apenas o medo do rebaixamento estava mantendo um impasse paralizante.
O Governo ficou jogando pelo empate, sem gols, trancando-se na defesa para evitar um gol do adversário. Tendo levado o gol indesejado, vai sair para o contra-ataque desesperado, ainda  aos 15 minutos de jogo. "Perdido por cem, perdido por mil".
Pode ser bem sucedido, empatar o jogo e ainda virar. Mas pode levar de goleada. 
O risco maior não é de natureza econômica, mas política. 
Se levar mais um, mais dois gols, ameaçando chegar aos simbólicos sete a pressão será pela renúncia ou impeachment. 

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Lula, meio livre

Lula está jurídica e politicamente livre, mas não como ele e o PT desejam. Ele não está condenado, mas tampouco inocentado. Ele não está jul...