Confronto cada vez mais aberto

O confronto político está se acirrando, com as partes fixando as suas posições e não dispostas a abrir mão delas. De um lado a Presidente Dilma, refugiada no seu último bastião programático, o Minha Casa, Minha Vida, inaugura o pouco que ainda lhe resta, para aparecer. E promete mais, com base no seu voluntarismo e certeza pessoais, com afirmações do tipo "não tenho dúvidas". Apesar de não ter os recursos para a etapa 3 do Minha Casa, Minha Vida. 
Não quer cortar os seus programas, quer restabelecê-los, quer até aumentá-los e para isso quer um "aumentinho" de impostos.
E aproveita a aparição pública e a cobertura da mídia, para dizer que qualquer antecipação de término do mandato é golpe. É uma chamada para os movimentos a seu favor.

De outro lado FHC sai imediatamente afirmando que não é golpe, mas um movimento natural.

E o Congresso, refletindo as manifestações da sociedade organizada não se mostra disposto a aprovar qualquer aumentinho de impostos, por menor que seja. Não antes que Dilma corte o que ela não quer, por menor que seja, também. 

O confronto é sobre tostões, mas que somandos viram bilhões. 

Quanto mais ela persistir em querer aumentar os impostos, maior o aumento da pressão pela saída dela. Se ela não puder manter os seus programas, o que ela tem a fazer no Governo? Para que ficar? 

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Lula, meio livre

Lula está jurídica e politicamente livre, mas não como ele e o PT desejam. Ele não está condenado, mas tampouco inocentado. Ele não está jul...