As perspectivas para 2018

Conclusões (ainda que preliminares)

A análise segmentada - nos artigos anteriores - dos diversos grupos de eleitores que deram apoio ao PT ao longo de todos os seus 35 anos de existência, sustentaram a conquista e manutenção do poder, por mais de 13 anos, indica que o partido perdeu o apoio em todos esses, permanecendo apenas com resíduos em cada um deles.

Tais resíduos não serão suficientes para eleger um candidato do PT, em 2018, mesmo que seja Lula. Apenas junto aos "bolsa-famílias" o resíduo ainda seria grande.

Mas os indícios são de que o quadro não é favorável a nenhum partido ou pré-candidato presidencial, dentro das mensagens atuais.

Há uma grande movimentação dos pré-candidatos, insuflados pelos seus acólitos para saírem, desde já em campanha. A antecipação não garante a conquista dos eleitores.

Podem-se basear em pesquisas, mas essas estão fortemente desacreditadas.

A pauta das eleições de 2018 será muito diferente das anteriores. Podem ser considerados alguns itens ou temas, que já emergiram em 2016:
  1. o candidato não deverá estar envolvido com casos de corrupção. Não serão necessárias provas, nem condenação judicial. A condenação será da imagem pública o que será amplamente usada pelos oponentes;
  2. o tema principal deverá ser a boa gestão dos recursos públicos;
  3. os temas sócio-culturais, como gênero, raça, aborto, relações homo-afetivas, terão maior importância para os eleitores; 
Os temas  saúde, educação e segurança pública estarão inevitavelmente na pauta. Mas não bastarão discursos, como os anteriores de mais recursos para saúde e educação, ou saúde e educação de qualidade, ou "padrão FIFA".  O eleitor deverá reclamar por proposições mais concretas e viáveis dentro das limitações orçamentárias.

A crise econômica ainda deverá estar presente. O teto de gastos deverá em vigor e sua manutenção, alteração ou até revogação, deverão estar presentes nas campanhas. O foco principal deverá ser a recuperação dos níveis de emprego.

É certo que novos temas surgirão, ao longo da campanha eleitoral de 2018. E também novos candidatos que ainda nem são considerados nas pesquisas prévias.

Os "velhos" sairão na frente, mas serão superados pelos novos.

O PT não terá tempo, tampouco mensagem ou candidato forte, para ser competitivo em 2018, depois da catástrofe eleitoral de 2016.

Um comentário:

  1. Graças a Deus!!! Tomara que seja assim mesmo. Já tivemos o suficiente de pensamento petista desgovernando nosso país. Minha tristeza é que não vejo luz no final do túnel que não seja outro trem nos atropelando ou vindo nos atropelar.

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