O Brasil Industrial já é o Brasil do Passado.
O Brasil do Presente é o Brasil do Agronegócio, o segundo maior produtor de alimentos do mundo, com a liderança ou no pódium em vários produtos, como o suco de laranja, soja, carnes e outros.
O Brasil tem um papel e uma responsabilidade de alimentar o mundo, de contribuir para vencer a fome no mundo e, ao efetivar essa responsabilidade pode transformá-lo numa oportunidade para dinamizar o seu crescimento.
Em que pese o menor crescimento da demanda de paises consumidores, principalmente a China, refletindo-se nas cotações internacionais, há um mercado e o Brasil pode dobrar a produção de grãos.
Esse incremento de produção agro-pecuária puxa a produção à montante, demandando fertilizantes, defensivos, vacinas e outros insumos industrializados, máquinas, implementos agrícolas e investimentos na infraestrutura logística, principalmente em ferrovias e portos.
O Brasil pode aumentar - rapidamente - o nível de investimentos (Formação Bruta de Capital Fixo - FBCF) mediante a viabilização das concessões em logística vinculada ao agronegócio.
O agronegócio tem mercado e tendo mercado pode produzir. E essa produção precisa ser transportada, precisa ser escoada.
A produção agropecuária dá margem ainda ao beneficiamento e industrialização primária dos produtos, agregando valor e empregos.
O Brasil exporta suco de laranja e não a fruta. Exporta carne de frango e suína, transformando o milho. Exporta etanol e não apenas cana de açúcar. Pode aumentar substancialmente os produtos industrializados do agronegócio: a curto prazo.
A saída para a crise, a curto prazo, está no agronegócio. A dinamização do agronegócio corresponde ao Brasil que Queremos no Presente.
O Brasil do Futuro já está configurado, no presente, mas pouco considerado sufocado pela crise das contas públicas e da prioridade à reindustrialização.
O Brasil do Futuro será fundado nos serviços que já representam cerca de 50% do PIB e 60% dos empregos, sem contar com as atividades comerciais.
Os serviços podem ser desdobrados em 4 grandes segmentos:
- os que se agregam aos produtos físicos (agrícolas ou industriais), com os seus custos embutidos nos preços finais pagos pelos consumidores pelos referidos produtos;
- os que se baseiam no trabalho pessoal, não de caráter intelectual ou artístico;
- os que se baseiam no conhecimento ou criação artística das pessoas, compondo a chamada economia cognitiva ou economia criativa;
- o turismo
É importante discutir como dinamizar esses dois setores.
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