Dilma "Churchil" Rousseff ou "Dilma Nora Ney"?

"O sucesso é ir de fracasso em fracasso, sem perder o entusiasmo" Esta frase de Winston Churchil o Primeiro Ministro Britânico, que levou a Inglaterra, junto com os aliados, à vitória na II Guerra Mundial, parece ser o lema da Presidente Dilma Rousseff. 

A "jogada" de transferir os cortes orçamentários para o Congresso foi rechaçada pelo seu suposto (ou ex) principal aliado, o PMBD. Ela mesma terá que cortar o seu programa predileto. O único que ainda lhe dá oportunidades de aparecer inaugurando um conjunto de casinhas.

O Bolsa Família, tem a cara do Lula. O Minha Casa, Minha Vida ganhou a cara dela, Já foi chamado de Minha Casa, Minha Dilma. Também de Minha Casa, Minha Dívida. Agora se tornou Minha Casa, Minha Dúvida.

Depois de promessas de milhões de casas, o programa para a baixa renda teve os novos contratos suspensos e os em andamento estão com pagamentos atrasados. As construtoras que acabarem as obras atuais não terão novas para construir.

Para viabilizar o programa foram estabelecidos enormes subsídios individuais, que chega a 90% do valor  da habitação, para a faixa I (o equivalente a até 3 salários mínimos). A verba de R$ 30 bilhões do orçamento de 2015 já foi cortada para R$ 13 bilhões e precisará ser cortada mais. A permanência desse valor foi um dos pontos de divergência entre Levy e Barbosa.

Com a promessa de desenvolver a etapa III do Minha Casa, Minha Vida, reivindicada mais pelo setor da construção civil do que pelos movimentos sociais, a verba teria que chegar a cerca de R$ 80 bilhões. Tornou-se inviável, mas  acabar com o programa seria acabar com o Minha Casa, Minha Dilma. A última jóia que restou.

Até essa ela vai ter que entregar. Como vai viver na penúria, nos vazios do Palacio da Alvorada? Ouvindo Dolores Duran, entoando "Mi ultimo fracaso"? Ou preferirá Nora Ney em "Ninguém me ama"

Não seria melhor "cair fora"? Ou ela ainda acredita, com entusiasmo, no sucesso como resultado de fracasso em fracasso?





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