A reforma ministerial dá origem ao futuro "saudão".
Os gastos com a saúde pública são enormes e concentradas em compras, seja de medicamentos, de equipamentos ou de serviços.
É uma irresistível fonte de apropriação indébita, com a exigência de propinas dos fornecedores.
Para a saúde dos brasileiros e das finanças públicas, o maior problema não é a propina em si. Mas são as compras desnecessárias, para gerar as margens para propinas.
Vai se restabelecer a cultura da corrupção na saúde pública brasileira. Ou melhor vai recrudescer, porque aquela nunca deixou de existir.
Mas os escândalos não vão demorar a aparecer.
A tentação é irresistível, para os propensos, mas a atenção da sociedade e da mídia hoje é maior. O risco ficou maior, mas não vão resistir a corrê-lo.
A razão política maior, no entanto para os políticos, é o "fura-fila". Com a precariedade dos atendimento e as constantes filas, a alternativa é buscar o apoio de um político para interceder por um atendimento antecipado. E esse atendimento significa votos.
A nova gestão da saúde corre o risco de priorizar os interesses fisiológicos e a saúde dos "seus" eleitores.
Ver o que não é mostrado - Enxergar o que está mostrado Ler o que não está escrito Ouvir o que não é dito - Entender o que está escrito ou dito
Assinar:
Postagens (Atom)
Lula, meio livre
Lula está jurídica e politicamente livre, mas não como ele e o PT desejam. Ele não está condenado, mas tampouco inocentado. Ele não está jul...
-
Carlos Lessa - ex presidente BNDES As políticas públicas verticais focam partes ou setores específicos da economia, tendo como objetivo ...
-
Paralelo 16 é uma linha geográfica que "corta" o Brasil ao meio. Passa por Brasília. Para o agronegócio significa a linha divi...
-
Em todas as grandes (e mesmo médias) empresas dominadas pelos executivos homens, as mulheres que alcançam os postos gerenciais tendem a se r...
Nenhum comentário:
Postar um comentário