Inevitável, mas quando?

Eduardo Cunha, o contestado e até mesmo odiado Presidênte da Câmara, sofreu duas derrotas no dia de ontem. Uma ainda será confirmada no dia de hoje. 
Previstas dentro de uma trajetória inexorável promovida pelos seus adversários. Mas ele resiste e não só vai se defender. Vai sair para o ataque. Vai retaliar.

O fim da história é conhecida e inexorável. É uma morte anunciada. Só não fiz para quando e como: Eduardo Cunha sai da Presidência da Câmara. Isso poderá ocorrer em fevereiro de 2017, com o término do seu mandato. Fora essa condição a saída só será antecipada pela renúncia. O que é pouco provável. A tentativa de afastamento por intervenção externa será tentada mas dificilmente prosperará. 

Por mais que seja o desejo da opinião publicada. 

Cunha permanecerá na Presidência da Câmara ao longo de 2016, retaliando o Executivo. E se tiver oportunidade o Ministério Público Federal e o Judiciário. A ocorrência dessa é remota. 

Eduardo Cunha, acuado vai conduzir uma "pauta bomba, nivél H". Vai reter toda e qualquer Medida Provisória ou Projeto de Lei de origem do Executivo. Vai colocar em pauta projetos contrários ao interesse do Executivo. Vai tentar retormar o processo de impeachment da Presidente. Tudo o que ele puder fazer para infernizar a vida dela ele fará.

Com ele na Presidência da Câmara, a reforma da previdência não vai andar. 

Será péssimo para o Brasil, mas é o preço da democracia e dos plenos direitos das instituições e dos cidadões. 

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