Dois Presidentes afastados lutam pela sobrevivência. Com o fracasso das sucessivas tentativas de postergar ou evitar o inevitável, chegam à fase dos choros e lágrimas.
Para evitar o choro público a Presidente da República afastada encaminhou o choro escrito, abusando da emoção, mas não teve um bom interprete. José Eduardo Cardoso não conseguiu transmitir o elevado tom emocional da carta. A leu como uma peça jurídica. Mas ela terá oportunidade de mostrar o seu choro na sessão plenária do julgamento no Senado.
Eduardo Cunha afinal renunciou à Presidência da Câmara. E no anúncio chorou. Mas descumpriu uma decisão judicial. Circulou ilegalmente pela Câmara. Poderá ser punido.
São ou serão cenas melodramáticas de uma luta pela sobrevivência de finais conhecidos. Morrem ao final.
Mas enquanto a novela se desenrola (ou enrola) que chora é o povo.
Teremos ainda 40 ou mais dias de capítulos, alguns mornos e outros de grandes expectativas fora do enredo principal: Lula vai ser preso? Sérgio Moro vai ser afastado?
E nesse meio tempo, as Olimpíadas para desviar as atenções.
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