Pensar e discutir o futuro do Brasil com os jovens

Tenho buscado pensado e discutir o futuro do Brasil, com os jovens, para sair do "mais do mesmo" que tomou conta do pensamento brasileiro, voltado para o passado recente e o presente.
Tem resultado em novas percepções, ainda que óbvias, mas que pessoalmente não havia entendido, por ficar "dentro da caixa".

Os mais jovens não tem problema maiores em pensar fora da caixa, porque eles ainda não foram "encaixotados". É mais fácil para eles verem as coisas de forma diferente. Diferente para nós, mais experientes que já estamos encaixotados. Para eles o normal, o comum. A sua lógica é outra. 

E percebem que estão tentando encaixotá-los já nos bancos escolares. A educação brasileira não os quer ensinar a aprender e a pensar livremente. Que enquadrá-los. Quer que eles aprendam o que os professores sabem. A maioria dos professores tem perspectivas passadas, não futuras.

Mesmo quando surgem inovações, a tendência é também encaixotá-los, regulamentá-los, tratar burocraticamente. Isso está ocorrendo com as "start ups". O entendimento é que são novas empresas, voltadas a produtos inovadores da tecnologia da informação.  Se não for de TI não é start up. 

Estou tentando identificar startups fora da TI, ou mesmo que use a TI, não seja essa a determinante da tecnologia do produto.

Um exemplo recorrente é o de microaparelhos para a substituição de funções humanas, como marca-passos, stents, outros, cujos processos de colocação decorrem da engenharia de fluidos. 

O desenvolvimento de aplicativos requer equipamentos próprios, como caso da impressão em 3D. Precisa da impressora o que é um produto  de engenharia.

Na indústria, a grande questão é a melhoria dos processos de produção, muitas das quais não dependem da tecnologia da informação. Não são apenas os decorrentes de automação ou robotização. 

Provavelmente eu ainda não esteja conseguindo pensar fora da caixa. Para entender como pensam os jovens que se recusam a ser enquadrados, encaixotados.








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