segunda-feira, 5 de junho de 2017

Uma disputa de protagonismos. Ou de vaidades

A atual crise política foi deflagrada por uma disputa de protagonismo histórico entre duas importantes personagens atuais dentro da História do Brasil.
Rodrigo Janot quer passar para a história como o Procurador Geral que desbaratou a corrupção no Brasil, derrubando 3 Presidentes da República, centenas de parlamentares, os maiores empresários brasileiros e até, se conseguir, Ministro do Supremo
Tribunal Federal. 
Tem pouco tempo para isso e ademais a sociedade não o vê, como o principal mentor da Operação Lava-Jato que, será o processo que passará à história. Para a sociedade atual e para os historiadores futuros, Operação Lava-Jato será indissoluvelmente ligado à figura do jovem Juiz de 1ª Instância, Sérgio Moro. Janot corre o risco de passar a figura menor, a mero coadjuvante dentro da história brasileira de combate à corrupção.
Por isso para ele é fundamental e urgente derrubar e conseguir mandar para a cadeia a atual Presidente Michel Temer. O qual também tem pretensões de ser um protagonista histórico. Quer ser reconhecido pelos pósteros como o Presidente que recuperou a economia, após a mais longa recessão causada pela má gestão petista ao longo de 13 anos. 

É nessa disputa por protagonismos históricos que se dá a crise política, afetando todo o Brasil. 

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