sexta-feira, 14 de abril de 2017

O conjuntural e o estrutural

A lista de Fachin terá efeitos conjunturais, mas poderá se esvair se não tiver forte influência sobre as eleições parlamentares de 2018.

A bomba Fachin é um míssil do tipo "tomahawk" dirigido para alcançar com precisão o seu alvo e se fragmentar com diversas balas, causando grande devastação no seu entorno próximo, mas sem grande expansão.

Caiu com precisão na Praça dos Três Poderes, quando o Chefe da Casa Civil estava reunido com outros sete ministros e as Presidências do Congresso reunidos como os líderes partidários. Esses foram as principais vítimas da bomba, saindo feridos, mas sem nenhuma baixa fatal.

Alguns não sobreviverão a 2018.  Ministros atingidos poderão voltar ao Congresso mas terão que enfrentar um interregno altamente perigoso.

Para se candidatar a um novo cargo legislativo terão que renunciar ao Ministério, perdendo o foro privilegiado. Poderão reconquistá-lo, se conseguirem ser eleitos ou reeleitos em 2018. Nesse intervalo estão sob a jurisdição da 1ª Instância. Isto é, Risco Moro.

Dois Senadores afastados estão na lista, mas com mandato até 2018. Terão que enfrentar o eleitorado em outubro de 2018, para poder voltar a ter foro privilegiado.

Novas bombas ainda irão cair sobre o Congresso. 

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