sexta-feira, 31 de março de 2017

As disputas sobre conteudo local em petróleo & gás

Com FHC foi quebrado o monopólio da exploração e produção (E&P) de petróleo da Petrobras e estabelecido o mecanismo de leilões para exploração dos campos de petróleo, mantidos como de propriedade da União (vale dizer do país).

Com o monopólio, a Petrobras atuava como formulador e executor de politicas públicas. Uma delas era o desenvolvimento da indústria nacional, mediante o poder de compra estatal.

Com a retirada do monopólio, o Estado Brasileiro, representado pelos Governantes e legisladores em exercício dos seus mandatos, assumiu a política pública de fomento à indústria nacional, criando o mecanismo de conteúdo local mínimo nos investimentos na exploração e produção de petróleo no mar.

A indústria nacional (entenda-se empresas com domínio de capitais brasileiros) reivindicava maior participação nos investimentos nas plataformas. 

Essa reivindicação dos industriais era reforçado pelo alinhamento dos sindicatos dos metalúrgicos, tanto dentro das grandes siderúrgicas, como da remanescente indústria naval e do setor de equipamentos mecânicos. 


Ontem ficou claro que o ponto  principal de divergência está nos índices e condições das plataformas, não havendo maiores contestações em relação aos demais itens.

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