terça-feira, 15 de março de 2016

"Matem o pato"

Chama atenção nas fotos panorâmicas e mesmo tiradas no solo a presença marcante de um reluzente pato amarelo ovo caipira. É o símbolo da campanha da FIESP contra o aumento de impostos, mas aparece "tão bem na foto", que dá impressão aos que não sabem a origem, que se trata do grande símbolo das manifestações dos milhares que foram à Avenida Paulista, no dia 13/03/2016. 

Como os petistas e dilmistas não identificam claramente os líderes da tentativa de golpe contra a presidente, já que um dos principais supostos foi vaiado pelos manifestantes e obrigado a se retirar rapidamente, uma alternativa é colocar toda culpa no pato. 


Se o que motivou a ida dos milhares de paulistas e migrantes, voluntariamente, à Avenida Paulista foi a instatisfação generalizada com o quadro politico e econômico do país, há um outro segmento da classe média, igualmente insatisfeito, mas com o tratamento desigual da Justiça, Ministério Público e Polícia Federal, perseguindo os petistas e preservando os tucanos e outros contrários ao PT.  O que é fato, embora decorra de varas e instâncias judiciais.
Estão indignados com o tratamento considerado indigno a um ex-Presidente da República, ainda considerado o melhor da história brasileira. E a insatisfação se volta também contra a mídia, "facciosa e golpista". 


Estão dispostos a ir às ruas no próximo dia 18 de março, voluntariamente, sem necessidade de condução e de lanche. Vão aderir aos manifestantes levados pelo PT, CUT e movimentos socais.

É uma rede de adesão "contra o golpe" e defesa de Lula ("mexeu com Lula, mexeu comigo"), correndo o risco das comparações de volumes de adesões, influenciando a sequência dos acontecimentos. 


Se ganhar ou empatar, Dilma fica. Se perder ela sai. E se perder de lavada, abrevia a sua saída. 

 
 

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Lula, meio livre

Lula está jurídica e politicamente livre, mas não como ele e o PT desejam. Ele não está condenado, mas tampouco inocentado. Ele não está jul...