sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Estratégias futuras

Evidentermente é um pleonasmo ou tautologia, como subir para cima.
Mas numa campanha presidencial os candidatos não tem (ou não devem ter) como objetivo apenas a conquista da cadeira presidencial, mas também eleger governadores, fazer uma forte bancada no Congresso, seja no Senado, como na Câmara. Os que estão na disputa direta pela Presidência tem que estar inteiramente voltados a sua candidatura presente. Os demais, sem grandes chances de vitória tem que montar a sua base estadual e a candidatura futura.
Aécio Neves e o PSDB tem que montar essa estratégia. Não se trata de reconhecer a derrota agora e "jogar a toalha". Um dos objetivos será alcançado com a vitória de Marina Silva: apear o PT do poder. Mas esse pode voltar em 2018, principalmente se o PSDB comparecer dividido o que é possível: Alckmin ainda não abandonou ou sonhos de ser Presidente. Com eventual apoio de Marina Silva e Márcio França, candidato a permanecer no Governo.

Aécio, sem mandato, terá que percorrer todo o Brasil, para consolidar a imagem que a campanha atual deu visibilidade. 

E tem que amadurecer uma proposta para o Brasil.

Não estando na disputa direta não precisa apresentar propostas populistas para agradar "gregos e troianos".

Com relação à gestão monetária não tem grandes opções: mas precisa atacar os juros altos que são a principal sangria das contas públicas. 

Não há possibilidade de alcançar o equilibrio fiscal com juros elevados. Por outro lado, sem juros elevados o Governo não consegue levantar recursos suficientes para manter os seus gastos. 

Diferentemente de Dilma que tentou e não conseguiu viabilizar um caminho alternativo, Marina deverá desenvolver a mesma política monetária propugnada pelo PSDB. Esse tem que ajudar o novo Governo a ter sucesso nesse rumo, e defendendo-o de medidas demagógicas contrárias como o fim do fator previdenciário, sem um mecanismo substitutivo. O problema não é o fator previdenciário, mas a compressão dos benefícios dos aposentados privados com renda média. Aposentadorias precoces tem que ser desestimuladas. 
Para enfrentar o envelhecimento da população não há outra solução que o sistema 


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