quarta-feira, 28 de maio de 2014

A derrota do Brasil no primeiro tempo

A Copa do Mundo da FIFA, no Brasil compreende três dimensões básicas:

  1. a organização da competição esportiva e sua realização, atribuição específica da FIFA;
  2. a preparação da infraestrutura para receber a competição, uma responsabilidade do país hospedeiro, mediante os seus governos, nos três niveis federativos;
  3. a preparação e a participação do time de futebol, que representará o Brasil na competição, responsabilidade específica da CBF.
Quando a competição é realizada fora do Brasil, o país só tem que preocupar com a terceira dimensão. Só precisa acompanhar a sua organização para saber quando e onde irá jogar, responsabilidade essa da sua entidade gestora do futebol brasileiro, a CBF. O Governo não tem qualquer participação a menos também de torcer e de apoiar na solução da qualquer obstáculo anormal com os membros da seleção brasileira.

Sendo a Copa no Brasil o Governo tem responsabilidade específica com a preparação da infraestrutura.

Até a apresentação dos jogadores e início dos treinamentos, prevalece, na mídia, a preparação, dentro que podemos chamar de período pré-Copa. Ou ou Primeiro Tempo, usando o jargão futebolístico.

Esse período terminou domingo, dia 25 de maio. Primeiramente os estádios, assim como os centros de treinamento forma entregues à FIFA, que passou a ser responsável pela sua administração, inclusive completando, com seus recursos, o que recebeu incompleto. As obrigações do Governo com as obras dos estádio cessaram, não obstante ainda estarem sujeitos a ressarcimentos à FIFA.

Com a apresentação dos jogadores para iniciarem os treinamentos toda a atenção da mídia é com a seleção de futebol, não mais com a preparação da infraestrutura para a Copa, agora relegada a um interesse secundário. 

Terminou o primeiro tempo, com um placar altamente desfavorável ao Brasil. Seria algo como um 0 x 4.

Só resta esperar que na Copa em si e  em campo a seleção do Brasil, embora uma seleção européia, empolgue a população e venha a se sagrar campeã do mundo.

O brasileiro não fica só na esperança. Sofre, torce, mobiliza-se e deixa as mazelas para segundo plano. 

Para a maioria, agora é que começa o jogo. Vão torcer pelas vitórias da nossa seleção. Vão entoar no hino nacional em uníssono, com os jogadores. Mas vão vaiar a Presidente se ela comparecer ao estádio. 



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