quarta-feira, 12 de março de 2014

Em quem o eleitor iria votar no segundo turno?

A primeira suposição  é que haverá segundo turno, não ocorrendo a reeleição de Dilma, logo no primeiro turno. Não se imagina que algum dos seus oponentes consiga a façanha de se eleger no primeiro turno.
Portanto haveria um segundo turno sempre com a presença de Dilma: contra Aécio ou contra Campos. 
Os eleitores de Dilma continuariam votando em Dilma. 
Se o oponente for Eduardo Campos, a quase totalidade dos eleitores de Aécio votaria contra Dilma, sufragando o voto a favor de Eduardo Campos que seria vencedor.
Mas se o confronto de Dilma for com Aécio, nem  todos os eleitores de Campos votariam contra Dilma. 
Dilma e Campos irão disputar votos no Nordeste. Sem um deles, grande parte dos eleitores votaria no outro. 
No Sudeste Campos não tem grande penetração, mas contaria com os votos contra Dilma.
Se não é um cenário provável, é o que Campos e seus seguidores tem apregoado para mostrar que ele tem melhores condições de derrotar Dilma no segundo turno, do que Aécio.

Para chegarem ao segundo turno, os oponentes de Dilma tem que bater nela, para desgastá-la junto ao eleitorado. Precisam mostrá-la como incompetente, pelo que fez no primeiro mandato.  Porém há duas linhas de ataque: a radical e a moderada.

Se combinado, um seria radical, com o risco de também se desgastar e o outro seria moderado, beneficiando-se dessa posição.  Mas não haveria combinação prévia.

Campos parece ter assumido a posição de bater pesado. E tocar num ponto crucial: o da competência para conduzir o Brasil. Deixou para Aécio a posição de "bater leve".

Será que manterão o perfil, ao longo da campanha?




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